Como operar em armazens com corredores estreitos
As configurações de estocagem atuais dependem mais do que nunca da interação com as empilhadeiras.
A conversão da estocagem convencional para a estocagem com corredores estreitos parece coisa simples. Afinal de contas, uma operação consegue estocar de 20% a 25% mais produtos no mesmo espaço usando corredores estreitos. Ainda mais impressionante é a mudança para um sistema de corredores muito estreitos (VNA, “very narrow aisle”), que permite de 40% a 50% mais espaço destinado a produtos. E com a redução de custos sendo a prioridade número 1 das empresas atualmente, podemos esperar centros de distribuição com corredores de estocagem mais estreitos do que nunca.
Tradicionalmente, o padrão de largura dos corredores estreitos é de 2,70 m. Muitos profissionais da movimentação de materiais ainda usam esse ponto de referência, o que pode criar problemas de dimensionamento.
Escolha da empilhadeira
O tipo de empilhadeira para corredores estreitos a ser escolhido depende de como ela será usada. Existem duas funções primárias de empilhadeiras para corredores estreitos: interface com a estrutura porta-paletes e separação de pedidos.
São essencialmente três os tipos de empilhadeiras destinadas para aplicações em corredores estreitos e muito estreitos (VNA): as empilhadeiras de mastro retrátil e pantográficas, as empilhadeiras trilaterais e as selecionadoras de pedidos.
As empilhadeiras de mastro retrátil e pantográficas são empilhadeiras de interface com a estrutura porta-paletes. Enviam ao estoque e separam cargas de paletes completos em qualquer lado de um corredor estreito de 2,7 m.
As empilhadeiras de mastro retrátil e pantográficas são destinadas a lidar com operações em grandes alturas, além de oferecer manobrabilidade para operar em corredor estreito e eventualmente até movimentar produtos em distâncias mais longas.
Empilhadeira articulada
Até os anos 1990, a maioria das operações de armazenagem usava uma combinação de tipos de equipamentos – tradicionalmente uma empilhadeira contrabalançada para serviços externos, normalmente na descarga do estoque; uma empilhadeira de mastro retrátil ou trilateral dentro do armazém para empilhamento dos paletes e uma selecionadora de pedidos para a coleta das unidades de estoque e entrega até a linha de produção ou até um ponto de transferência.
Essa combinação é usada em muitas operações de armazenagem nos dias atuais, pois a configuração eficiente de estocagem ainda depende em grande parte da interação das empilhadeiras.
Avanços recentes
Atualmente, mais empilhadeiras para aplicações em corredores estreitos estão sendo equipadas com energia CA, e novos modelos oferecem maiores velocidades de percurso e de elevação, tecnologia de diagnóstico e de gerenciamento de frota integrada na empilhadeira, além do controle de tração, e chaves de segurança.
Embora os modelos de equipamentos variem por fabricante de empilhadeiras, uma constante permanece: o enigma da largura dos corredores atuais é uma questão de escolher o equipamento de movimentação de materiais correto e não apenas economia de espaço.